Karla & Anderson
- Kadu Bastos
- 7 de jan. de 2022
- 1 min de leitura







A marcha nupcial são substituídas pelas batidas do atabaque, que no ritmo das palmas dos padrinhos, convidados e irmãos; O significado do toque é tão forte que mesmo quem não conhece nada no Candomblé, sabe que a música, equivale a emoção de se ouvir a marcha nupcial. Os olhos se voltam para a noiva, como em toda e qualquer cerimônia, ela é entregue ao noivo no altar para que as bênçãos comecem.
Um dos sacerdotes que realiza o matrimônio é o ‘babalorixá’ , Amaro Lyra, Ele começa como um sermão, dizendo que eles estão ali hoje para selar a união através dos orixás. “Nosso casamento existe como em qualquer outra religião”, diz ao explicar a autonomia que o terreiro tem para os enlaces.
O fruto sagrado da religião, o ‘obi’, que sela o futuro do casal. É diante dele que é feito compromisso de amor um ao outro.
Nas mãos, o ‘obi’, fruto sagrado da religião, formado por quatro gomos. A consulta aos orixás é feita ao dividir os gomos e jogar diante dos noivos. É como se abrisse a margem para que, se alguém tiver algo a dizer, fale agora ou cale-se para sempre, das cerimônias tradicionais.
No entanto, os únicos que podem se pronunciar são eles. “Aláfia. Está entregue, aceito e que assim seja a vida de vocês”



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